sábado, 28 de dezembro de 2013

O COLECIONADOR DE PROBLEMAS

   
Em uma aldeia onde haviam muitos colecionadores. Passavam a vida colecionando objetos descartados pelas outras pessoas. Os colecionadores descobriram que uma vez que se tenha uma grande e variada quantidade de artigos descartados, eles se tornam valiosos novamente. 
    Um colecionador tinha uma provisão esplêndida de garrafas de vidro. Ele chamava a atenção pendurando algumas em árvores e criando música batendo com varas. Outro colecionava sapatos de todos os tamanhos. Ele comentava o quanto variava o tamanho e as formas dos pés das pessoas. 
    Havia colecionador de panela, colecionador de selos, de taco de golfe e colecionadores de chapéu, de livros cômicos e colecionador de cartão esportivo.       Na verdade, era uma verdadeira coleção de colecionadores. 
    Um dia um velho homem chegou à cidade e vagando pela aldeia perguntava onde ficava a praça dos colecionadores. Ele levava um grande pacote, mas não parecia estar carregado nem muito pesado. Ele encontrou a praça dos colecionadores e se alojou em um canto. 
    Naturalmente, os colecionadores descobriram que havia um novo colecionador na cidade, e eles queriam saber o que ele tinha no pacote. Ele respondeu que nada havia mas apenas seu almoço e uma capa de chuva para o caso de chover. 
    - Você quer dizer que não tem uma coleção? - eles perguntaram - Você não é um colecionador? 
    - Oh, sim. - ele respondeu - eu sou um grande colecionador. Mas o que eu coleciono não cabe em um pacote ou uma caixa. Eu coleciono os problemas e as preocupações das pessoas. 
Esta era uma idéia estranha e lhe pediram que explicasse. 
    - Bem, veja você, eu descobri há muito tempo que entre as coisas que todos querem se livrar existem as preocupações, os problemas, fardos pesados, tristezas, tempos difíceis - todo este tipo de coisas que jogam as pessoas para baixo e faz suas vidas mais tristes. Assim eu me ofereço para colecionar estes problemas e elas se sentem bem. Não é simples? 
    Alguns dos colecionadores pensaram que era uma convicção tola e possivelmente isso era perigoso à reputação de sua profissão. 
    O velho não parecia prejudicar ninguém, entretanto, assim eles o deixaram só. Logo apareceu alguém e perguntou como ele colecionava problemas, e ele respondeu, 
    - Bem, há algo provavelmente em sua vida que o aborrece agora mesmo - um pouco de preocupação que você tenha. Me fale um pouco sobre isto e eu a acrescentarei à minha coleção. 
    - Mas como isso me ajudará? Você pode desaparecer com o problema só porque lhe falo sobre isto? 
    - Não, mas você se sentirá melhor. Tente. 
    Assim a pessoa falou para o velho sobre algo que era um problema. Quando a história terminou, o colecionador de problemas acenou com a cabeça algumas vezes, elevou as mãos como se erguesse algo pesado e fingiu colocar no pacote. 
    - Pronto! Eu guardei este. Como você se sente? Perguntou. 
    A pessoa que tinha o problema respondeu: 
    - Estranho. Me sinto bem. Eu acho que posso controlar o problema muito melhor agora. Realmente funciona! 
    As palavras se espalham ao vento. Logo havia uma multidão em volta do colecionador de problemas. 
    Um dia, uma mulher apareceu na aldeia caminhando lentamente e com considerável dificuldade. Logo a levaram ao colecionador de problemas. Quando ele explicou a ela que tipo de colecionador ele era, ela começou a lamentar: 
    - Oh, você não sabe quantos problemas e pesados fardos há neste mundo. Eu venho de uma cidade onde há mais problemas do que em qualquer outro lugar. Todos sofrem e ninguém tem qualquer esperança. E o pior é que as autoridades da cidade prosperam passando por cima dos problemas do povo. É um lugar horrível, desesperador. Eu tive que partir. Era a única esperança que eu tinha. 
    O colecionador de problemas ficou sério. Se levantou e ergueu o pacote com um gesto que era mais lento e mais doloroso que o normal. Depois de um longo silêncio, falou lentamente. 
    - Eu tenho que ir até lá. 
    Os aldeãos e a mulher fizeram um grande protesto. Eles não queriam perder o colecionador de seus problemas. Tinham medo de como ficaria a cidade e lhe imploraram que ficasse. 
    O velho se escapuliu no meio da noite. 
    Muito tempo se passou até que um cansado jovem entrou na aldeia. As pessoas sabiam, sem perguntar, que ele vinha da cidade. Eles o ajudaram da melhor forma que podiam, e quando ele estava se sentindo melhor, lhe perguntaram se sabia do velho que tinha partido para a cidade várias semanas atrás. 
    - Conheci sim! Este homem entrou quieto na cidade e, no princípio, ninguém o notou. Então de vez em quando você poderia vê-lo conversando com pessoas - escutando principalmente. Quando um pessoa terminava de falar, ele curvava a cabeça e fazia estranhos gestos com as mãos e a pessoa começava a se sentir melhor. Pela primeira vez em um longo tempo, as pessoas da cidade começaram a se sentir melhor e ter um pouco de esperança. 
    - Sim, nós sabemos. Ele fez isso aqui também. Respondeu um dos aldeãos. 
    - Bem, não levou muito tempo para as autoridades o notarem. Lhe mandaram partir e deixar de se intrometer nas vidas de outras pessoas. Ele simplesmente recusou. Disse o jovem da cidade. 
    E com os olhos tristes e um nó na garganta, continuou: 
    - Eles o colocaram na prisão, mas lá ele colecionou os problemas dos outros prisioneiros. Finalmente, as autoridades decidiram que ele era uma ameaça subversiva ao sistema. Assim eles o executaram. 
    Os aldeãos ofegaram. Alguns começaram a chorar. 
    - Eu sinto muito por lhes trazer estas tristes notícias. Ele também era meu amigo. 
    - É doloroso para nós, você sabe. Como faremos agora que ele morreu? 
    De repente o rosto do jovem ficou iluminado. 
    - A idéia ainda funciona! Ele exclamou. Colecionar problemas ainda funciona! Você pode fazer isto para mim, e eu posso fazer isto para você. Ele só nos mostrou como fazer! 
    O jovem saltou, cheio de energia e com força renovada. 
    - Estou voltando para a cidade! 
    - Mas o que fará você por lá? - vários aldeãos perguntaram em harmonia - Você ficou doido? Lá existem muitos problemas. 
    - Exatamente! Exatamente! - ele continuou - É por isso que eu vou. Aprendi a lição, vou ajudar as pessoas a se sentirem melhor. Me tornarei um colecionador de problemas! O que tenho a fazer é simples: basta ouvir as pessoas. Fazer com que elas se abram, desabafem e, assim, reflitam melhor, sintam-se mais leves. E hei de espalhar o que aprendi. Hei de criar novos colecionadores de problemas.
 

Texto: Leonard Remington
Tradução de Sergio Barros


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***

Que 2014 seja um ano de belas realizações e superações fazendo de cada coração um oásis de paz e alegria
Que Deus, Nosso Pai, nos guie sempre neste novo ano!!!!
Um grande abraço!!!

Jorge

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ONDE NASCEU JESUS?

Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: 

- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara. 

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: 
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor. 

Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida. 

Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: 
- Senhor, o que queres que eu faça?! 

Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: 
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: Negue! Negue! E o soldado com a tocha acesa dizendo: 
Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer? 
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo. 

Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: 
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida. 

Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá: 
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: 
Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. 
Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água. 

Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência! 
- Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus. 

Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: - Lázaro! Levanta. Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida! 

Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos. 

Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: - Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor. 

(Desconheço o autor)


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***

Jesus nasce no coração quando o homem compreende a sua essência. É quando o Amor começa a fazer parte da sua vida.  pois somente quem ama, leva o Amor a tudo e a todos.

Desejo a todos um feliz Natal de muita harmonia e alegria no coração!!!!
Um grande abraço!!!!!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FILOSOFIA JAPONESA

1 - Você sabia que as crianças japonesas limpam suas escolas todos os dias por 15 minutos junto com os professores, o que levou ao surgimento de uma 
geração de japoneses modestos e entusiasta na limpeza?

2 - Você sabia que qualquer cidadão japonês que tenha um cão, é obrigado a usar sacos de pano especial para apanhar dejetos do cão? O desejo de manter a limpeza e a higiene é parte da ética japoneses?

3 - Você sabia que o trabalhador de limpeza no Japão é chamado "engenheiro da saúde" e pode ter salários de USD 5000-8000 por mês ? Está sujeito a provas escritas e oral!

4 - Você sabia que o Japão não tem recursos naturais, e estão expostos a centenas de terremotos por ano, mas ele ainda conseguiu se tornar a segunda maior economia do mundo?

5 - Você sabia que Hiroshima retornou à sua economia vibrante antes da queda da bomba atômica em apenas 10 anos?

6 - Você sabia que o Japão impede o uso de telefones celulares em trens, restaurantes e decks?

7 - Você sabia que no Japão os alunos do primeiro ao sexto ano deve aprender a ética no trato com as pessoas?

8 - Você sabia que os japoneses ainda que seja uma das pessoas mais ricas do mundo, mas não têm empregados? Os pais são responsáveis pela  casa e os filhos?

9 - Você sabia que não há nenhuma avaliação (exame) do primeiro ao terceiro ano, porque o objetivo da educação é incutir os conceitos e desenvolvimento do caráter, e não apenas o exame e doutrina?

10 - Você sabia que, se você vai a um restaurante no sistema buffet no Japão vai perceber que as pessoas só pede o que vai comer e comem tudo o que pediram sem desperdício, e que nenhum alimento é desperdiçado?

11 - Você sabia que os trens bala são de alta velocidade e que o máximo de atraso no Japão é de cerca de 7 segundos por ano!
Eles apreciam o valor do tempo, que são muito pontuais para minutos e segundos?

12 - Você sabia que as crianças em idade escolar devem escovar os dentes e usar fio dental após as refeições na escola para aprender a manter a sua saúde desde cedo?

13 - Você sabia que os alunos terminam suas refeições em meia hora para garantir uma boa digestão? Estes alunos são o futuro do Japão. Esperemos que possamos aprender um pouco da cultura, desenvolvimento e a filosofia dos Japoneses.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

VIDAS AO VENTO

Quantos de nós tem passado
pela vida capturando o vento?

Buscando objetivos vazios,
forçando situações,
mantendo relacionamentos complicados,
amizades que mais lembram uma briga,
empregos torturantes que
castigam a alma?

Seguimos recolhendo
“o nada”
em forma de vida,
e quando abrimos a nossa
“alma”,
que é a caixa da vida,
ela está assim;
vazia,
abandonada pelos contratempos.

Muitos dos nossos dias são tomados
pelas preocupações com os outros,
pelo que desejamos e não temos,
esquecendo do que já conquistamos.

Somos um poço de emoções,
emoções que por vezes
deixam marcas profundas.
É o coração que sai pela
boca com o medo,
é no coração entristecido que
nasce a depressão,
é na mente transtornada pela
emoção da perda,
que nasce o ódio,
o desejo de vingança,
e por fim,
a apatia que termina com
a nossa alegria.

Abra-se para o mundo com um novo olhar:
- Eu preciso tornar a minha vida melhor!
Assim,
o mundo vai ganhar mais uma cor,
o jardim da vida mais uma flor,
e o seu exemplo,
a sua alegria, a sua paz,
vai ser seguida por alguns
que vão entender,
que tudo começa agora,
na mudança real,
deste personagem que é o
amor da nossa vida,
o ser maravilhoso que habita no
interior de nós mesmos.


Paulo Roberto Gaefke


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terça-feira, 12 de novembro de 2013

TEORIA DAS "JANELAS PARTIDAS" - TOLERÂNCIA ZERO

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social.

Deixou duas viaturas abandonadas na via pública: duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor.

Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.

Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.

Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas.
Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc.
Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.

Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

Contudo, a experiência em questão não terminou aí.

Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.

Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?

Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como o "vale tudo".

Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores.

Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais.

Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos
cada vez mais graves.

Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são
progressivamente abandonados pela maioria das pessoas(que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade.
Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estacões, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens.

Os resultados foram evidentes.
Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'.

A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana.

O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança.

Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.

Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Desconheço o autor


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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

NOSSOS PESOS


Você se sente, em alguns dias, como se carregasse o peso do mundo?
Sente-se excessivamente cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?
Talvez seja interessante refletir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase desencantado da vida.
Conta-se que um conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a plateia.
Então, lançou a pergunta: Quanto vocês acham que pesa este copo?
As respostas variaram entre vinte e quinhentos gramas.
Bom, completou o conferencista, o peso real do copo não importa.
O que importa é por quanto tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar por um minuto, tudo bem. Se o segurar durante um dia inteiro, precisarei de uma ambulância para me socorrer.
O peso é o mesmo, mas quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.
Isso quer dizer que se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar.
A carga irá se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo, descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.
Você poderá retomá-lo, no dia seguinte.


Há sabedoria nas palavras do conferencista. Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos recomendou: A cada dia basta sua própria aflição.ou A cada dia basta o seu próprio cuidado.
Equivale a dizer que devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso esforço.
Mas que, depois de um tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.
A lei trabalhista estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das férias.
Na escola, temos horários de estudo, intercalados com intervalos.
Pensemos, portanto, e comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.
Vencidas as horas de esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra atividade prazerosa.
Busquemos o lar e vivamos, intensamente, com nossos familiares.
Observemos o filho no berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel. Preocupemo-nos em saber se tudo está bem. Conversemos.
Desanuviemos o cenho, agora é o momento da família.
E não esqueçamos de momentos para a oração, para a boa música, a leitura nobre, que nos refaça a intimidade, nos descanse a alma.
Vinculemo-nos a um trabalho voluntário. Cultivemos nosso jardim. Podemos as árvores. Colhamos flores.
Despertemos mais cedo e observemos o nascer do sol. Encantemo-nos com o cair da tarde.
Em suma: vivamos cada momento com todas as nossas energias. Cada momento, sem levar conosco cargas desnecessárias.
Lembremos Jesus: A cada dia basta sua própria aflição.

Desconheço o autor

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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CHEGOU A PRIMAVERA


Você já deve ter ido, certamente, a muitas festas de casamento, formaturas, eventos sociais, onde os arranjos florais estão sempre presentes.

Aliás, são sempre muitas flores, muitos enfeites, cada vez mais criativos e bem elaborados.

Mas você já parou para pensar para onde vão todos aqueles ornamentos no dia seguinte? Pois é... Na maioria, vão para o lixo! Flores ainda belas, vigorosas, no auge de seu brilho são desperdiçadas todos os dias.

Felizmente algumas pessoas se sentiram incomodadas com isso e resolveram tomar uma atitude positiva.

Profissionais que trabalham na área de cenografia e decoração de eventos e campanhas publicitárias, criaram o projeto flor gentil.

Trata-se de uma ONG que reaproveita flores da decoração de casamentos e outras festas, transformando-as em novos arranjos que são entregues a idosos em casas de repouso.

A iniciativa conta com diversos voluntários que participam, desde o recolhimento dos arranjos usados nas festas, passando por uma pequena seleção das flores, até a elaboração dos singelos novos buquês que ganharão outro lar em breve.

Já são diversos os lares de idosos que recebem, periodicamente, a visita das flores. Ver a reação daqueles corações ao receberem o singelo mimo é emocionante.

Como pode um simples buquê levar tanta alegria, tanta cor àquelas vidas!

A expressão de surpresa e júbilo de uma dessas senhoras resume bem a emoção. Chegou a primavera!! – Disse radiante.

Outro fator interessante é que nenhum buquê é igual ao outro e todos são lindíssimos e muito bem elaborados. Cada idoso recebe o seu, único, especial.

Os voluntários do projeto contam como é gratificante a tarefa que fazem, e como ela afeta, poderosamente, quem oferece as flores e não apenas quem as recebe.

São flores que abrem portas, criam laços e fortalecem quem tem cada vez menos condições de lidar sozinho com seus problemas.

São flores que levam cores para a vida já tão preto e branco daqueles corações.

A idealizadora do projeto confessa que, quando vai embora, após cada visita, costuma dar uma última olhadela para trás e ver como a paisagem se transformou.

Os sorrisos que deixou e as flores que agora colorem aquele ambiente. Nada fica como antes...

São as flores da gentileza... É a primavera nascendo a qualquer momento do ano.

* * *

Você já levou a primavera para a vida de alguém?

Flores inesperadas, uma visita de surpresa, uma carta, um e-mail gentil.

São tantas as formas de transformar, de alegrar o dia das outras pessoas!

Encontre a sua. Encontre o seu caminho das flores, das cores, dos gestos que demonstram que você se importa, se interessa...

Encontre o outro. Encontre a vida além da sua vida. Participe da vida do outro. Um estranho, quem sabe...

Quem é capaz de dizer quando um estranho se transformará num grande amor?

Aliás, todo grande amor foi um dia um estranho... Até que enfim, chegou a primavera.

Redação do Momento Espírita.

Em 19.10.2013.


TEXTO - MOMENTO ESPÍRITA
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domingo, 27 de outubro de 2013

A DECISÃO É SUA

Jogar ou recolher. Você escolhe.
Este é o slogan de campanha desencadeada pela Prefeitura de importante capital brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um pedaço de papel ao chão.
Tem a ver com educação. Tem a ver com cidadania. Convida o cidadão a refletir sobre o tipo de cidade que ele deseja para si: uma bela e limpa cidade ou ruas cheias de entulho.
Chama o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que, naturalmente, tem a ver com a sua formação moral, com sua ética, com seu comprometimento como cidadão.
Em verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa responsabilidade. E depende de nossas escolhas.
Vejamos que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons vizinhos, se cultivarmos a gentileza e a boa educação.
E isso é feito a partir de pequenos cuidados. Lembremos, por exemplo, de uma saída de carro muito cedo pela manhã, para o nosso trabalho.
Podemos retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e, portanto, sem acordar o vizinho que ainda dorme.
Ou podemos fazer todo o barulho que nos achamos no direito de produzir pensando que se nós estamos despertos, tão cedo, os outros também podem acordar à mesma hora.
Podemos limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para não sujar a frente da casa ao lado. Ou podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo justamente para os lados e emporcalhando a frente das casas próximas.
Podemos ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de permitir que outro carro, que aguarda no acostamento, possa adentrar a via à nossa frente.
Ou podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse de esperar, até a enorme fila de veículos findar.
Antipatia, simpatia. Nós decidimos se desejamos uma ou outra.
Podemos entrar no elevador e saudar as pessoas. Ou podemos fazer de conta que todas são invisíveis.
Podemos fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a entrada de alguém que vem chegando, depressa.
Ou podemos apertar o botão e deixar que a porta se feche, exatamente à face de quem tentou chegar a tempo.
Podemos pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no mundo.
Ou podemos viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de ajuda e ajudar.
Podemos fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a pedir informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.
Podemos fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no transporte público, ou a grávida, ou o idoso.
Ou podemos ser humanos e oferecer o nosso assento, com a certeza de que esse alguém precisa mais dele do que nós.
Mesmo que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés estejam doendo e o corpo todo diga: Preciso descansar.
Pensemos nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais justo, harmonioso e feliz com que tanto sonhamos.

Desconheço o autor

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ABENÇOE

Não pergunte porque, e nem qual o motivo, pare uns minutos e abençoe.
Abençoe o dia, pois ele é a esperança de realizar seus sonhos.
Abençoe os familiares, pois são o seu alicerce, a base de sua vida.
Abençoe a condução, o seu carro, o ônibus, o metrô, o trem ou o barco, é como você pode se deslocar com rapidez.
Abençoe o clima; bendita chuva que limpa o ar e irriga a terra, bendito o sol que enche de vida o nosso planeta.
Abençoe os professores, que se dedicam a guiar nossos passos.
Abençoe os amigos, sem eles nós não caminhamos.
Abençoe os que nos odeiam, ou carregam inveja ou rancor, são eles que nos motivam a ser cada dia melhores.
Abençoe todos aqueles que duvidam de sua capacidade de realizar, serão a força para o seu sucesso.
Abençoe o alimento que chega até você, ele é fruto do trabalho de alguém, e vai saciar a sua fome.
Abençoe as dificuldades, elas são capazes de exercitar a sua capacidade de realizar.
Abençoe os que te criticam, serão as molas que te impulsionarão para o topo.
Abençoe os que te humilham, pobres infelizes que estão secos por dentro. Orai por eles.
Abençoe os que te caluniam, serão testemunhas da sua honestidade.
Abençoe os que se aproximam de você, e de um crédito a todos, até prova em contrário todos são dignos de confiança.
Abençoe os que te amam de verdade, é por eles que a vida vale a pena ser vivida.
Abençoe o tempo, valorize cada segundo da sua vida, o próximo minuto pode ser o seu minuto de glória, não o desperdice com lamentações.
Abençoe-se, você é a coisa mais importante para Deus neste momento.

Paulo Roberto Gaefke

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PODEMOS AMAR MUITO MAIS

Mais, muito mais do que a falta de dinheiro na economia que se desequilibra, do que a fome que impede pessoas de continuarem vivendo, no nosso mundo, hoje, há uma falta enorme de amor! Amor que construa, que nos fortaleça, que nos alegre , que nos dê sentido, a todas as lutas que travamos nesta vida.

Tudo que existe é fruto de um amor enorme, infinito, incondicional, e somos herdeiros Dele, como todas as outras formas de vida o são. E porque sentimos dificuldade de amar? Por que não seguimos a nossa própria natureza e apenas nos deixamos viver no amor e para ele?

Por que privamos os outros e nós mesmos deste doce sentimento que torna tudo em volta mais colorido, os dias mais amenos, os problemas bem menores, a nossa saúde melhorando, o nosso coração cantante?

Por que não relaxamos vivemos mais o presente sagrado, ou seja, cada momento, confiando mais e de forma consciente na nossa centelha divina amorosa que está em nós apenas pedindo para ser respeitada,escutada, seguida?

Não é difícil fazer isso. Aliás,é este o caminho mais fácil para cada um de nós, porque é inerente à nossa natureza.

Somos AMOR e vivemos D’ele. A cada respiração podemos estar nos dizendo: “Deus está em mim” procurando senti-lo, nos trazendo vida e força, paz e lucidez.

Toda violência que nos assusta tanto, que nos agride o coração, tão presente em nosso querido Brasil, certamente é fruto desta carência de amor entre todos nós. E só uma transformação radical em nossa forma de viver poderá reverter este quadro desolador, penso eu.

Uma pessoa verdadeiramente amada, não agride os outros. Quem se sente não amado, se julga sem valor aos olhos de si mesmo e vai resvalando num precipício profundo e escuro que parece não ter fim e que é criado ao afastamento do Amor, que ocorreu por alguma razão.

Se começarmos a amar aquele que passa em nossos caminhos, por um segundo por dia, por mais tempo que seja, logo tudo irá ficar diferente.

Um sorriso sincero de um vizinho que encontro no elevador, outro para o motorista que me levou para trabalho, um agradecimento a todo aquele que melhorou o meu dia me vendendo alguma coisa de que eu precisava.

Falando ao telefone com uma voz menos ríspida, buscando dar mais atenção a cada um que encontro e que me dirige a palavra.

Ouvindo mais o que ele me fala sem pressa de responder-lhe. Enfim procurando fazer com que sinta que estou presente ali com ele, que tenho a consciência de que não nos encontramos sem um sentido maior.

Como se fosse uma missão, sem esperar nada em troca, como o vento que varre o planeta, sem se preocupar em que lugar e que vai sempre em frente, apenas fazendo o que precisa fazer.

Podemos amar muito mais...

Eu faço isto e você também, vamos iluminando um pouco a vida de alguns e quem sabe incentivando pelo nosso exemplo, outros a fazerem o mesmo.

Estamos num momento de grandes mudanças, que talvez não devam ser realizadas pelo nosso lado racional, apenas.

Já sabemos tanto, já conseguimos fabricar tanta coisa, já nos comunicamos tão rapidamente, mas nos amamos muito mal.

Precisamos aprender a amar. E isto é urgente!

Podemos assim ter a esperança de reverter este quadro triste que vivenciamos em nosso mundo neste momento. 

“Sim, nós podemos” - outros têm dito e nós precisamos acreditar que podemos amar e que só assim, seremos amados. E nossas vidas ganharão qualidade, significado, cor, alegria, pureza e esperança.

Para isto é preciso que comecemos hoje, agora mesmo.Vamos esquecer um pouco as crises, os assassinatos, os sequestros, roubos e vamos acreditar no amor.

O animal mais selvagem entende um gesto amoroso. Porque pensamos que um homem não?


Maria Cristina (Colaboradora do site: Somos todos UM)


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sábado, 28 de setembro de 2013

SÁBIOS

 Experimente a paz dos seus pensamentos,

descubra os sons do silêncio,

vibre com as sensações de um simples abraço

alegre-se com o prazer de ajudar alguém, seja como for,

mire-se no casal idoso que atravessa a rua de mãos dadas,

tenha tempo para aprender.

A humildade é um exercício diário,

é amiga pessoal da paciência,

que conquistamos ao usarmos a nossa inteligência, de forma mais profunda,

afinal de contas, o orgulhoso não pensa, pois pensa que já sabe tudo,

enquanto o humilde, está sempre aprendendo, sempre disposto a ouvir,
 examinar, refletir,

por isso, os sábios falam devagar, ouvem muito e não discutem jamais.

Pense nisso!


*Paulo Roberto Gaefke* 


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

A PRIMAVERA NA NOSSA VIDA

Na primavera, resgatamos a surpresa de ver desabrochar as flores, no seu tempo, do seu jeito, sem que possamos interferir.
A flor que esperamos que se abra hoje, e ..... ela ainda não se abre! Ela nos ensina a lidar com um tempo diferente do nosso...  E também com nossa ANSIEDADE...
Outros botões de flores abrem inesperadamente! É a SURPRESA...
E aquela flor que nos faz uma surpresa, com uma cor completamente diferente? É a RENOVAÇÃO...
Flores pequenas, grandes, de todos os tamanhos. São as DIFERENÇAS...
A delicadeza das pétalas. É a SENSIBILIDADE...
A necessidade do cuidar de nossos vasos floridos. É a DEDICAÇÃO...
Muita água, pouca água, qual é o equilíbrio para cuidar e manter cada uma de nossas plantas? É a PERSISTÊNCIA...
A experiência do cuidar nos ajuda a compreender a necessidade de cada uma de nossas plantas. E de nossas próprias necessidades...
Nossa vida tem muitos momentos de primavera, onde as surpresas acontecem, as emoções afloram e normalmente, não temos o controle sobre o tempo das situações acontecerem.
APRENDAMOS COM A PRIMAVERA A DELÍCIA DA SURPRESA!

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domingo, 22 de setembro de 2013

UM GESTO DE AMOR


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.
 
"É para minha mãe", diz com orgulho.
 
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.
 
Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum,
algum artigo mais significativo.
Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto,
ora para os artigos que tinha em sua loja.
 
Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
 
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando
de sua capacidade de pagar.
 
Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e
as colocou sobre o balcão.
 
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
 
Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência,
também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego,
ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto,
estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
 
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso.
Alguma coisa parecia estar errada.
Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?
 
Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas
 para o pagamento.
Por que a demora? Qual o problema?
 
No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam:
a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto.
 
Impaciente, ele perguntou: "moço, está faltando alguma coisa?"
 
"Não", respondeu o proprietário da loja. "é que de repente me lembrei de minha mãe.
Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."
 
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: "nem um sabonete?"
 
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto.
Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.
 
A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno
e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.
 
Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!

 
"Do cap. 20 do livro Novas histórias que ninguém contou,
novos conselhos que ninguém deu,
 de Melcíades José de Brito"


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***

A vida é tão maravilhosa que nos pede apenas que a dignifiquemos com Amor, este sentimento por excelência que cada um de nós já temos.

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