quinta-feira, 9 de julho de 2009

DESAPEGO



Perguntaram, certa vez, a santo Ignácio de Loyola quais seriam os seus sentimentos se o papa viesse a suprimir a Companhia de Jesus. "Um quarto de hora de oração", respondeu ele "e não pensaria mais nisso".

Esta é a mais difícil de todas as mortificações - atingir uma "santa indiferença" pelo êxito ou fracasso da obra a que dedicamos nossas melhores energias.

Se ela triunfa, muito bem; se ela fracassa, muito bem também, ainda que para nossa mente limitada e ligada ao tempo seja inteiramente incompreensível.

"Por um homem sem paixões entendo um homem que não permite que nem o bem nem o mal lhe perturbe a sua paz interior, mas antes, se harmoniza com o que lhe acontece e não aumenta a sua soma de mortalidade". ( Tchuang-tse )


endereço: http://www.geocities.com/seijirovix/TextosparaRefletir/desapego.html
imagem: somostodosum.ig.com.br

Um comentário:

Adelia Ester Maame Zimeo disse...

Jorge, para nós ocidentais, o desapego é uma tarefa difícil, mas não impossível. Quanto mais consciência tomamos da real essência da vida, mais despojados vamos nos tornando. Paralelamente a aceitação da impermanência, de tudo e de todos que nos rodeiam vai sendo assimilada gradativamente. Isto traz paz interna. Beijo.

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